E pra quem chegou assim de mansinho, ele tem um dom estranho de me arrancar sorrisos adormecidos.
O canto da boca que parecia nem saber mais que podia sorrir desse jeito, tão leve e despretensiosamente, cá está mudando toda simetria de um rosto engessado. Uma alma engessada.
Um coração que insiste nessa idéia de continuar batendo, fraco e pulsante, esperando a hora que o samba vai sair e ele vai poder bater nesse ritmo frenético e descoordenado que ele tanto vê por aí, mas nunca pode participar.
Será que o carnaval pode chegar fora de época? Fora do senso, fora do comum, fora do habitual. Fora de todos esses padrões malucos e todo esse cimento que dá base a muralha pessoal?
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Se não chegar, o samba enredo está pronto, vamos sambar.
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