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domingo, 8 de junho de 2014

Deixa ser

Te ver assim de terno mexeu com os instintos mais primitivos do meu inconsciente, me peguei totalmente sem querer pensando em como você tinha virado assim esse tão bom partido. É o tempo, é a saudade, não é possível.. Esquece isso, menina! Desculpa, desculpa, foi só um lapso, jamais o veria de outra forma, apenas um bom amigo.
Já me disseram uma vez que o álcool, só o álcool, é detentor de todas as verdades. É uma coisa totalmente proporcional, quanto mais tempo ao lado dele, mais verdadeiras são as conversas, as relações, os olhares. Desproporcional a ele somente aquele tal de bom senso tão apreciado nos momentos de sobriedade. Foi exatamente naquele ponto preocupante que você me pediu pra te ajudar a despistar aquela paquera chata que te perseguia a noite toda. Mas é claro! Inicialmente era um abraço, um teatrinho romântico, uma piada engraçada daquelas que a gente daria muita risada sóbrios. Mas sua mão era tão firme, que perfume bom, esse abraço sempre foi assim tão apertado? As coisas foram acontecendo num ritmo que eu não sei bem, me perdi na hora que você falou no meu ouvido algo sobre aquilo ser estranho. Estranho, excitante, novo, engraçado. 
Me perdi naquele ponto.
Não me achei mais. 

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