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sábado, 25 de junho de 2011

Sebastião Salgado


"Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…"
















Nas férias sempre me dá vontade de finalmente fazer meu curso de fotografia tão esperado, enquanto isso.. vou admirando o trabalho de um dos maiores fotográfos do mundo.
Eu queria, algum dia, ser metade da fotografa que esse cara é. Juro, perfeição!
Essas são as minhas duas preferidas dele. :)

Essa sou eu brincando de fotografar minha querida modelo e roommate, Bibi, hahahaha



..Que seja doce.



Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

(Caio Fernando de Abreu)

domingo, 12 de junho de 2011

E, ironicamente, esse foi um dos melhores dias dos namorados!

sábado, 11 de junho de 2011

12/06


"O AMOR NÃO EXISTE"
Essa foi minha primeira frase no meu diário.
(Sim, eu comprei um diário. Não, eu não tive muito tempo ultimamente de escrever nelee! Hahahah.. e eu descobri que querendo ou não, eu gosto do meu blogzinho.)
É a primeira frase, pra eu nunca esquecer. Toda vez que eu abrir, me lembrar de que no fundo, no fundo, amor de verdade só o de mãe e pai. E que, no fundo, no fundo, eu não acredito nisso taaanto assim.
O amor existe, só que em um milhão de casos, ele é inventado. Sábio Cazuza no dia que escreveu O nosso amor a gente inventa. Amor existe sim, só que em um milhão de casos, não era amor, era apenas uma afinidade sem tamanho, uma amizade que não deveria ser mais que isso, um medo de ficar sozinho, uma carência inconsciente, uma vontade de ser de alguém, uma vontade de cuidar de alguém, de ter alguém que dependa mais de você do que do mundo. Alguém que te diga que te ama acima de todas as coisas.

E depois que ele acaba, mesmo que não fosse de verdade, a gente faz mil juras. Vou sair todos os dias, beber, pegar todos, curtir horrores, paquerar um mooonte, fazer tudo que eu queria fazer. Tudo isso pra esquecer alguém. Fica a dica: a gente não esquece ninguém. Pessoas importantes não foram feitas pra serem esquecidas, muito menos odiadas por simplesmente não partilharem mais da mesma "invenção". Por isso que existe o tempo, não pra esquecer, mas pra que o fato de uma pessoa não te amar simplesmente não importar mais. Eu acabei descobrindo que por mais que você tente, nunca você vai esquecer alguém, especialmente se você faz de tudo pra isso.. mas que, um dia, simplesmente, você não vai se importar nem um pouco mais se a pessoa tá bem, se tá namorando com outro, se continua preferindo pepsi, se já se acostumou com algumas perdas, se ainda é reclamona e chata..

E a partir dai, você vai atrás de achar um amor que te faça duvidar de tudo isso de novo e que te faça ter certeza que o Cazuza era simplesmente um bebado drogado que não sabia o que tava falando.. e enquanto não acha? Vai se divertindo um moonte na procura hahahah..
Uma homenagem especial ao meu primeiro dia dos namorados solteira desde 2005!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eu queria saber de verdade o que o mundo espera de mim, sério.
Que embrulho no estomago.. eu odeio coincidencias, eu ja falei isso? Na verdade, eu nao odeio elas.. deve ter algum motivo pra elas existirem assim, tao frequentemente, me matando desse jeito.
Me corta o coraçao sentar aqui nesse sofá depois de tanto tempo e ter essas coisas a tona.. um segundo, um minuto mais tarde, um olhar pra outro lado.. e eu nem teria visto!

Odio.. MUITO odio.
E a certeza de que nao vale a pena, NAO VALEU A PENA!!!!, nem UM segundo de tudo.
E, novamente, a imagem daquela rodoviaria que não me sai da cabeça.